Antes de
qualquer coisa, julgo fundamental deixar claro que a seleção não se refere aos
melhores do país, ou do ano, e sim da competição, logo, deixei de fora atletas
que considero melhores que os que incluí, porém que na minha leitura não
fizeram um campeonato tão bom. E, lógico, discordâncias são naturais, desde que
providas de respeito.
-Goleiro: Fábio (Cruzeiro): O Brasil tem outros grandes goleiros,
como Diego Cavallieri, Jefferson e Vitor (que fez uma excelente Libertadores
pelo Atlético-MG), mas no campeonato o destaque fica com Fábio, o goleiro
campeão, que tem sua parcela de responsabilidade com grandes defesas e
exercendo sua liderança sobre o time.
-Lateral-Direito: Ceará (Cruzeiro): Seria o lateral-base da equipe.
Desbancou a concorrência do bom jovem Mayke na equipe pelo papel tático, mas
também sabe ajudar na saída de bola e descer ao ataque com bons passes e
cruzamentos quando necessário.
-Zagueiro: Gil (Corinthians): Um dos grandes responsáveis pelo “empatite”.
Quando o adversário conseguia superar a boa marcação armada pelo Tite, se
deparava com Gil como último homem, fazendo cortes precisos.
-Zagueiro: Dedé (Cruzeiro): após um início hesitante, foi
firmando-se e relembrando a boa fase dos tempos de Vasco. É o zagueiro com mais
desarmes na competição.
-Lateral-esquerdo: Alex Telles (Grêmio): O jovem lateral (prestes a completar 21 anos)
destacou-se no campeonato pela qualidade no apoio, com cruzamentos e fortes
chutes de fora da área. Seria o lateral apoiador da equipe.
-Volante: Rodrigo Caio (São Paulo): O símbolo da reestruturação da
equipe com a chegada de Muricy Ramalho, pode jogar tanto como volante quanto
como zagueiro. Com boa leitura, pode inclusive alternar as funções dentro de
uma mesma partida, inclusive recuando para a linha dos zagueiros com o intuito
de qualificar a saída de bola.
-Volante: Elias (Flamengo): O “motorzinho” da equipe carioca, auxiliando
na marcação e ainda sendo o principal responsável pela armação de jogadas. Suas
principais partidas e gols mais importantes ocorreram na Copa do Brasil, mas
fez também um bom campeonato brasileiro.
-Meia-atacante: Éverton Ribeiro (Cruzeiro): Dito por muitos como o
craque do campeonato, caiu como uma luva na equipe celeste, alternando de
posição com os outros meias com frequência e protagonizando boas arrancadas,
principalmente em diagonal.
-Meia-atacante: Marcelo (Atlético-PR): unindo velocidade,
habilidade e grande qualidade técnica, principalmente pela direita do ataque,
grande responsável por “desafogar” a equipe, recebendo lançamentos de longa
distância e puxando contra-ataques. Sempre motivo de preocupação para defesas
adversárias.
-Meia-atacante: Rafael Marques (Botafogo): Outrora criticado, foi,
ao lado de Seedorf, um dos grandes responsáveis pela boa campanha botafoguense
na competição. Podendo executar diversas funções em campo, foi o “curinga”
ofensivo da equipe, sendo fundamental nas ações ofensivas e ainda auxiliando na
marcação.
-Centroavante: Walter (Goiás): Fundamental na campanha do Goiás na
competição, o “gordinho” é capaz de realizar as diversas funções de um
centroavante: finalizar, segurar a bola, servir de parede e ainda abrir espaços
para os atacantes que vêm de trás.
-Técnico: Marcelo Oliveira (Cruzeiro): Montou, junto á diretoria, a
equipe campeã. Após boas campanhas com o Coritiba (que bateu na trava duas vezes na Copa do Brasil), dessa
vez foi feliz com a conquista do título. Uma equipe leve e dinâmica, que
priorizou o ataque, e não dependeu exclusivamente de nenhum jogador.