Após passar sufoco e se classificar apenas nos pênaltis, a
seleção brasileira enfrenta agora mais um adversário sul-americano: a Colômbia.
E as semelhanças não param por aí: assim como o Chile, a Colômbia tem
apresentado um futebol coletivo e ofensivo, em busca de controlar as partidas
disputadas.
A seleção colombiana tem empolgado os torcedores e vem em busca de controlar o jogo contra o Brasil. |
No 4-2-3-1, o técnico argentino José Perkerman conta na
defesa com o bom goleiro Ospina e uma dupla de defesa formada pelo jovem Zapata
e pelo experiente Yepes. Nas laterais, os ofensivos Zuniga e Armero, que têm
como principal qualidade a velocidade no apoio ao ataque, porém têm problemas
com o retorno defensivo, podendo expor em muitos momentos a dupla de defesa.
No meio de campo, a dupla de volantes Sanches e Aguilar joga
lado a lado, ambos fazendo a cobertura defensiva (principalmente dos laterais)
e participando da saída de bola e da posse de bola pela intermediária ofensiva.
Mais á frente, Cuadrado, James Rodrigues e Ibarbo mostram bastante dinamismo,
trocando constantemente de posição, porém cada um com uma função mais definida.
Cuadrado é o responsável por carregar a bola e pelas jogadas de profundidade,
aproveitando-se da sua velocidade. James Rodrigues, mais técnico, procura os
passes quando está na intermediária, mas também sabe infiltrar e finalizar,
tanto que, além de suas assistências, é o artilheiro da Copa até o momento. Já,
Ibarbo, mais discreto, tem uma função mais tática, participando das ações
ofensivas, mas também ajudando a compor o meio de campo junto aos volantes.
No ataque, o fraco Teo Gutierrez foi o escolhido de Pekerman
para substituir Falcão Garcia e tem decepcionado até o momento, mas deve ser
mantido entre os onze titulares. Na partida contra o Uruguai, Jackson Martinez
foi escalado no lugar de Ibarbo e fez companhia a Gutierrez no ataque, porém
contra um adversário que claramente iria para a partida com a proposta de se fechar
na defesa e jogar por uma bola no ataque, situação que não ocorrerá contra o
Brasil, por isso é mais provável que Ibarbo recupere sua posição no meio de
campo.
Como dito anteriormente, a Colômbia, sem cometer grandes
loucuras, deve procurar controlar o jogo e ficar mais com a bola. Bem provável
que, assim como o Brasil, avance a marcação em alguns momentos. Aposta bastante
em triangulações e na velocidade das ações ofensivas, comanda por Cuadrado e
James Rodrigues. Deve dar bastante trabalho á defesa brasileira, porém deve
sofrer também com jogadas ás costas dos laterais.
PONTOS FORTES: Grande fase de James Rodrigues, artilheiro e
para muitos o craque da Copa, ações ofensivas em grande velocidade, com apoio
constante dos laterais.
PONTOS FRACOS: Espaços deixados nas costas pelos laterais,
que muitas vezes sobem simultaneamente. Se os volantes cobrem, escancaram o
meio.
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