A segunda edição do especial favoritas da copa vai analisar
a seleção alemã. Uma equipe fortíssima, tradicional, que conta com bons
atletas, a melhor equipe do mundo atualmente e fez boas campanhas nas duas
últimas Eurocopas e na última Copa do Mundo, porém sempre padecendo em jogos
decisivos. O elenco, agora rodado, conta
também com jovens valores que abrem um bom leque de opções para o treinador
Joachim Low.
Alemanha, uma das grandes favoritas ao título da Copa: equipe ofensiva, que mescla jogadores rodados com jovens valores. |
Partindo do 4-2-3-1 da moda, Low monta sempre equipes ofensivas,
tendo um ataque bastante produtivo. Costuma rodar bastante o elenco (mesmo
durante as competições de tiro curto), o que dificulta para determinar quem
serão os onze titulares da Copa.
O mais fácil de definir os titulares é no sistema defensivo:
Neuer no gol, Lahm na direita, Mertesacker e Boateng no miolo da defesa e a
única dúvida fica na lateral esquerda: o favorito é Schmelzer, do Borusia
Dortmound, porém Jansen (do Hamburgo) tem sido regularmente escalado nos
últimos jogos e corre por fora. Antes que alguém cite Hummels, ele, mesmo
quando é relacionado, tem ficado no banco.
Schweinsteiger, recuperado de lesão, tem posição garantida na
meia cancha. A dúvida fica por conta de parceiro. Naturalmente seria Khedira,
mas vem de um longo período de lesão. Mesmo que se recupere, sua convocação e
sua titularidade são uma incógnita. As opções de Low são Gundogan (também
lesidado), Kroos e Lahm, que além de estar jogando regularmente de volante no
Bayer foi também testado nessa posição nos últimos amistosos da seleção. Bender
corre por fora, mas deve ficar mesmo como opção no banco. Com Khedira ou
Gundogan, a seleção ganha em marcação, já, como Kroos ou Lahm tem seu passe
valorizado. As opções de Low a cada jogo podem ser determinadas também pelas
características do adversário.
No campo ofensivo é onde Low mais “brinca” com o elenco que
tem. Ozil, Reus, Gotze, Muller, Shurrle e Klose brigam por quatro vagas. Low
pode optar por um centroavante fixo (Klose) ou por um mais móvel (Gotze ou
Muller). Kross, que pode jogar tanto como volante quanto mais adiantado na
armação e o jovem Draxler (do Herta Berlim) correm por fora. Assim como entre
os volantes, a escalação do sistema ofensivo deve sofrer variações jogo a jogo,
dependendo das condições físicas de cada atleta, características do adversário
e situações de jogo.
Uma seleção ofensiva, que valoriza a posse de bola, mas é
mais vertical que a seleção espanhola. Tem uma boa rotação do quarteto ofensivo
durante o jogo, que conta ainda com o apoio da dupla de volantes. Deve sufocar
os adversários em seu campo ataque e procurar jogadas em velocidade com passe
qualificado no meio (Schweinsteiger, Kroos e Ozil) e jogadores habilidosos
pelos lados (Gotze, Shurrle, Muller, Draxler, Reus...).
Uma das possíveis escalações. Repare nas setas: a Alemanha deve encurralar seus adversários, promovendo grande pressão e atacando em intensidade. |
PONTOS FORTES: Elenco qualificado, que agrega jogadores já
rodados com jovens de qualidade e um bom leque de opções de diferentes
características, que permite ao técnico Joachim Low mudar o panorama das
partidas de acordo com suas necessidades.
PONTO FRACO: O excesso de lesões que vem acometendo alguns
dos principais atletas durante a temporada. Alguns podem virar desfalques ou
chegar o Brasil longe de sua melhor forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário