Decepção nas últimas Copas do Mundo, a Argentina novamente
vem com um forte time no papel, recheado de estrelas. Dona da melhor campanha
das eliminatórias sul-americanas, conta com grandes estrelas, como Messi, Di
Maria, Aguero e Higuain. Tevez nunca foi convocado pelo técnico Alejando
Sabella.
A seleção argentina conta com grandes estrelas do futebol mundial para apagar a má impressão deixada nos últimos mundiais. |
A equipe atua no tradicional 4-3-1-2 argentino. No gol, o
inseguro Romero é o titular de Sabella. Na linha defensiva, Zabaleta e Rojo são
os laterais defensivos, que pouco sobem para apoiar o ataque. Campagnaro e
Federico Fernandez formam a dupla defensiva. Uma linha defensiva que, se não
inspira total confiança, está em alta se comparada ao passado recente.
No meio de campo, Mascherano é o primeiro volante,
responsável pela cobertura defensiva e pelo primeiro passe. Pela direita, porém
quase alinhado a Mascherano, disputam Banega e Gago, sendo que Banega tem maior
qualidade técnica, enquanto Gago é mais marcador. Pela esquerda, porém com
maior liberdade para auxiliar o ataque, Di Maria. O atleta, em grande fase, com
boa condição física e inteligência tática, recua e junta-se aos volantes quando
o time não tem a bola e, com a bola, auxilia Messi na armação das jogadas e
aproxima-se dos atacantes. Na função do “enganche”, como é chamado na Argentina
o meia articulador, responsável pelo passe final, temos um dos melhores
jogadores do mundo: Messi. Contestado por alguns locais por não ter o “sangue
argentino” e vindo de uma fraca temporada, Messi ao menos conta com o respaldo
de ter feito boas atuações durante as eliminatórias.
O ataque, fortíssimo, seria formado por Aguero e Higuain.
Porém, lesionado, Higuain pode perder sua vaga para Palacios ou Lavezzi.
Qualquer que seja a dupla escolhida, o time atua sem uma referência fixa, com
os dois atacantes alternando pelos lados, partindo para infiltrações em
diagonal e abrindo espaços para a penetração de Messi ou Di Maria. Um ataque
móvel e rico em opções de jogadas. Ignorado por Sabella, Tevez pode fazer falta
durante a competição, principalmente caso Higuain não se recupere plenamente de
sua lesão.
Os laterais que pouco apoiam e os três volantes buscam dar
uma maior segurança defensiva á seleção. Na frente, Sabella conta com bons
valores individuais e a mobilidade de seus atletas. É uma seleção que tem de
tudo para apagar as más impressões deixadas nas últimas copas e que com certeza
vem disposta a estragar a festa brasileira.
PONTOS FORTES: Talentos individuais, conta com um dos
melhores jogadores do mundo e a boa fase de Di Maria.
PONTOS FRACOS: Insegurança defensiva e a má fase de Messi.